Os Relatórios de Instrução costumam ser encontrados em anexo aos Relatórios do Governo estadual e enquanto fonte oficial tornam-se documentos importantes por fornecerem dados como números de escolas, nome e vencimentos de professores, números de alunos e quantidade de aulas públicas ministradas em cada localidade.[1]
Especialmente em conjunturas nas quais ocorrem debates mais especificamente voltados para a questão educacional na província - como a pauta da reforma da instrução e das Conferências Pedagógicas - é possível estabelecer um paralelo entre as discussões apresentadas pelos Diretores de Instrução (a partir da análise que fazem dos dados recolhidos), a perspectiva do poder público para a educação (apresentação do parecer dos presidentes provinciais sobre a situação da malha escolar no local que governa) e os modelos, metodologias evocadas com base na experiência estrangeira, eventuais críticas ao sistema de instrução tal qual operava no período e padrões, ideias e ideais de educabilidade que nortearam a manutenção ou transformação das práticas consolidadas na esfera estatal.
[1]Nem sempre todos esses dados ficam disponíveis em um mesmo mapa escolar. Podem vir alternados, ora ausentes uns e presentes outros, vice-versa.
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